Some tips for Recife and Olinda Carnival
Postado por Zé às 14:11
Rei das pamonhas
Quem é de Recife e vai pra Caruaru conhece bem o "rei das coxinhas de Gravatá". Pelo trajeto de 120 km vc passa por umas três lojas do "magnata das coxinhas". É uma referência bacana e quem conhece sempre passa lá pra dar uma paradinha.
No trajeto Salvador-Feira de Santana também tem um rei, o rei das Pamonhas. Umas três a quatro lanchonetes da mesma estirpe. Dei uma paradinha pra experimentar. sincera e honestamente as pamonhas são boas mas não reparei nenhuma excelêêêêêêêêêência nelas. Entretanto, se você gosta de ir em lugaers que marquem a região, lá é uma alternativa.
Nossa, pareço um maluco aí em cima
Postado por Zé às 00:00
Marcadores: Bahia, Feira de Santana, Salvador
Farol de Cabo Branco - João Pessoa
Sabe aqueles lugares que não tem tantos atrativos próprios em si, mas que por algum motivo além de sua beleza/importância histórica é bastante procurado? Pois bem, o farol de Cabo Branco é um destes lugares.
Ok, a vista é bonita, mas o lugar não é de tão fácil acesso que justificasse, então o que ele tem de mais?
Na região do farol fica a Ponta do Seixas, é o ponto mais oriental das américas. Todo mundo conhece o "do Oiapoque (Amapá) ao Chuí (Rio grande do Sul), que são os pontos extremos ao norte e ao sul do país.
A ponta do Seixas é onde fica ponto mais oriental das américas, onde o Brasil faz a curva.
O outro extremo é a nascente do rio moá, na serra da Contamana, aí sim é duro de chegar...
Sempre, SEMPRE que eu vou lá, há alguém que faz aquela piada estúpida de olhar pro horizonte e dizer "daqui dá pra ver a África".
O pior, sempre tem alguém que pergunta com ar de dúvida
"é mesmo?"
Postado por Zé às 02:41
Marcadores: Atrações, João Pessoa, Paraíba, praia
Cristo Redentor
1. Evite dias nublados, a chance de não conseguir ver nada é grande. Tive uma vez no cristo e o tempo fechou logo depois que eu saí, é frustrante. A serração da manhã também pode prejudicar a vista, até o cristo pode ficar “invisível”
(Olha que beleza)
2. O acesso não é direto. Com o escândalo que houve na captação do dinheiro nos estacionamentos da subida pro cristo, o acesso só é permitido para veículos cadastrados, que cobram 10 reais para subir do ponto que é permitido até em cima. É possível até estacionar antes e subir, são uns 20 minutos de subida nada agradáveis pelo menos. Há também uma outra opção, de subir de trem. São 35 reais passando por dentro da floresta. (Preços de 2007)
3. Em horário de grande fluxo turístico (principalmente no meio da tarde), a quantidade de pessoas no topo é grande, e o aperto pode gerar alguns inconvenientes. Aquelas fotos tradicionais de braços abertos em simetria com o cristo, por exemplo, costumam sair com um monte de gente acenando para sua foto, bom para você mostrar as fotos e perguntarem
-“E quem é esse que saiu com você?”
-“comigo?”
-“é, dando tchauzinho pra foto”.
Dependendo do horário, pode haver até missas, ficando mais apertado ainda.
"Solo" e no aperto
Uma recordação inesquecível que eu tenho do cristo se deve a isso. Estava à toa, vendo a paisagem lá em cima quando começo a escutar ao fundo uns “Tig-lig-tig-lig” sem fim. Quando o fluxo foi aumentando observei o que era. Um grupo de japoneses com suas câmeras superpotentes, lentes enormes que pareciam mirar a sujeirinha da sobrancelha do Cristo. Eram mais de vinte, conversando empolgados entre si. Quando acontece isso numa língua cuja estrutura é bem diferente da sua, o negócio não “passa tranqüilo” pelos ouvidos, algo perto do torturante, sabe?
Mas bem, consegui sobreviver salvo e são
Atração: Cristo Redentor
Cidade: Rio de JaneiroAcesso: Trem (35 reais), vans (10 reais partindo de perto do cristo, 35 partindo de van do pão de açúcar) (preços de 2007)
Postado por Zé às 19:02
Marcadores: Atrações, Cristo Redentor, Rio de Janeiro
Buraco da Gia - Goiana - Pernambuco
Goiana é uma cidade que fica ao norte do Recife, na fronteira com a Paraíba. Há algumas praias que não são tão badaladas quanto às do litoral sul (como Porto de Galinhas e agregadas) boas para quem busca algo mais deserto. Uma atração interessante do lugar é o restaurante Buraco da Gia. Com mais de cinqüenta anos, o restaurante do Seu Luiz traz como principal atração o que ele chama de "caranguejos com cérebro". Os obedientes caranguejos pegam os copos dos clientes com a pata os servem na boca, além de outras estripulias como na foto.
Para quem se interessar, o Buraco da Gia fica num acesso fácil em Goiana, indo pela BR-101 vai pela entrada do centro de Goiana. Não precisa entrar muito e as entradas são sinalizadas.
Referências
Cidade: Goiania/PE
Acesso: BR-101 Norte, indo de Recife, entra a esquerda na entrada da cidade, as placas indicam
Preço: 16 reais o petisco para duas pessoas.
Postado por Zé às 01:52
Marcadores: Goiana, Pernambuco, Recife, Restaurante
Biblioteca Nacional
Postado por Zé às 15:33
Marcadores: Atrações, Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro
Do Cristo redentor
a notícia tá aqui
Mais caro, acesso ao Cristo Redentor, no Rio, será feito só por vans
O principal acesso, a Estrada do Corcovado, está interditado para veículos particulares; o transporte é feito exclusivamente por vans de uma empresa que venceu licitação aberta pelo Ibama (...)
Apesar das melhorias na sinalização para motoristas até a entrada do Corcovado, na Estrada das Paineiras, a bifurcação mais perigosa continuava até ontem sem placa. O motorista que vem pelo Cosme Velho, ao chegar ao final da Rua Conselheiro Lampréia, deve dobrar à direita --se virar à esquerda, entra na Favela do Cerro-Corá
Quando eu tive no rio pela primeira vez, fui de carro por Santa Teresa e deu tudo certo, apesar do risco que dizer ter em ir de carro, quando fui pela segunda vez eu peguei uma van e o motorista mostrou pra gente o que acontecia. Algumas placas eram viradas ou arrancaas pelos marginais, a fim de fazer as pessoas se perderem e cairem bem no meio da favela. Eu cheguei a ver placas viradas.
E não é que na volta o motorista estancou bem em cima de uma placa virada? O susto foi grande, mas felizmente foi só uma coincidência.
O motorista, por sinal, era um típico carioca. Desde o jeito de falar, as brincadeiras, tudo naquele estilo característico deles. Meu amigo de lá perguntou sobre um lugar que o motorista entendeu que fosse um prostíbulo. Precisou só deste ganchino que ele foi zoando meu amigo durante o passeio todo.
Postado por Zé às 19:03
Marcadores: aviso, Cristo Redentor, Rio de Janeiro
Fortaleza - Museu do Ceará
Eu pensei em escrever um pouco sobre o Museu do Ceará, mas eu acho que este link e este aqui dão uma idéia bastante razoável do que se passa pro lá. O acervo é bom mas, como Fortaleza é um destino do tipo Sol-e-Mar, merece uma visita se tiver uma oportunidade.
Queria destacar uma figura ilustre do museu, o Iô-Iô. Ele tinha um perfil boêmio, bebia, fumava, perambulava de bar em bar, tanto que morreu de cirrose hepática. Em 1922, dada a insatisfação pública com a política vigente, ele foi o ser mais votado na eleição pra vereador, apesar de nem ter se candidatado. Também nem poderia...
Iô-Iô era um bode. Aí, ele empalhado, do meu lado
Mais inforações sobre o ícone da política aqui.
A força libertadora do Oficina
A companhia paulista aportou na cidade com a proposta de impactar muita gente com a sua concepção de arte. Para o diretor Zé Celso, o teatro sério de Antunes Filho não representa muita coisa. Sob o título de companhia libertária, o oficina fez o que quis durante os dez dias que passou aqui. Destes, quatro dias foram pensados para um pequeno grupo de pessoas que topou o desafio de participar das oficinas teatrais. O período de integração/entregação foi arrebatador para cerca de 20 pessoas, que participaram ativamente das aulas, ministradas na Refinaria Multicultural do Nascedouro de Peixinhos. Os alunos estavam dispostos a seguir com o Oficina para o que desse e viesse. A socióloga Anaíra Mahin, 24, foi uma das que se entregou de corpo e alma às oficinas: “Teve um ensaio em que nós devíamos passar por debaixo da perna de alguém e ‘renascer’ como cabras. Quando fiz isso, entrei em transe. Senti que nasci uma cabra mesmo, e isso me trouxe muitas memórias afetivas. No intervalo do ensaio chorei muito”, contou. Já a estudante de Artes Cênicas Joelle Malta, 24, veio de Maceió só para fazer o curso. Para ela, o maior desafio foi enfrentar a nudez proposta nos ensaios. “Eu tive uma resistência na hora, mas queria ter conseguido. Acho que se tivesse mais uma semana de oficina, eu quebraria esse meu medo”, apostou. O esperado momento de colocar as aulas em prática, no entanto, chegou quando foi erguido o Teatro Extádio, na própria Refinaria, uma enorme arena com capacidade para 2 mil pessoas, lotada quase todos os dias. Foram quatro os espetáculos apresentados: Taniko, o rito do mar, Estrela brazyleira a vagar: Cacilda!!, Bacantes, e O banquete. Ao mesmo tempo em que o Oficina fez muita gente sair correndo no meio dos espetáculos, teve quem se jogasse com tudo na brincadeira dos paulistas. Dona Eucrêmia de Oliveira, doméstica, 64 anos, foi uma das surpresas dessa passagem de Zé Celso. Na peça Bacantes ela passou boa parte do primeiro ato como se estivesse perdida no meio dos atores. Mas numa das horas mais picantes da trama, resolveu deixar claro que, sim, fazia parte da encenação. Arrancou as roupas e saiu correndo para delírio dos seus companheiros da comunidade de Peixinhos. Libertador ou apelativo, o Teatro Oficina conquistou mais uma legião de fãs.
Postado por Zé às 01:49